O frio começa a bater à porta, e por muito que queiramos que ele não entre, mais tarde ou mais cedo teremos de o deixar entrar.
Com a sua força, o frio consegue manifestar as mais variadas sensações nas pessoas e na Natureza. Assim como consegue manifestar as mais variadas sensações, consegue transformar o estado de espírito de com quem ele se cruza e a forma como "esse alguém" se expressa.
Com o frio vem a chuva a cantarolar, o vento a rodopiar e muitas vezes a neve que desce dos céus dançando, numa dança muito própria.
E foi com a coreografia que a neve dança, ou melhor, foi com o som que a neve produz ao cair, que nos desafiamos a decorar o poema de Augusto Gil, «Balada da Neve».
Não podemos dizer que tenha corrido propriamente bem. Podia ter corrido bem melhor. Todos temos capacidades para dar sempre mais e melhor. E para ser os melhores...
Mas...às vezes falta a vontade...
E como a vontade em decorar os versos deste poema não foi muita, e foram poucos os que deram o seu melhor...a nossa balada da neve ficou assim:
Mas...às vezes falta a vontade...
E como a vontade em decorar os versos deste poema não foi muita, e foram poucos os que deram o seu melhor...a nossa balada da neve ficou assim:
Recordo-me bem quando atrás de uma carteira escolar antiga, cujo tampo se adequava à altura das crianças que constituíam a minha turma, decorei este poema.
E ainda me recordo da inquietude e da curiosidade que me despertava a "suavidade de quem batia assim levemente com tanta estranha leveza". E o facto de nem ser chuva, nem ser vento, nem ser gente com certeza, aguçava ainda mais essa curiosidade.
Imaginei bem mais de mil e uma hipóteses certamente, mas hoje sei bem o "que bate leve, levemente como quem chama por mim...será chuva, será gente? Gente não é certamente e o vento não bate assim..."
E o que bate?
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