Hoje, logo que chegamos à escola já tínhamos um autocarro à porta, pronto para nos levar até Guimarães. Depois de bem instalados, e de uma viagem que demorou cerca de vinte e cinco minutos, chegamos ao destino.
No Paço dos Duques, já tínhamos à espera uma guia turística que nos iria «transportar» no tempo e levar-nos à época em que, em Portugal, existiam príncipes e princesas, reis e rainhas, ou neste caso, duques e duquesas.
Logo no início da visita ficamos a saber que este espaço remonta à quarta dinastia - daí o nome Paço dos Duques de Bragança -, tendo sido mandado edificar por D. Afonso para habitação da sua segunda esposa, D. Constança de Noronha.
Percorremos as instalações, e de sala em sala (sala dos passos perdidos, sala das armas, sala de jantar, capela privada, quarto…) fomos ouvindo atentamente o que a guia tinha a dizer.
A verdade é que no tempo do «antigamente» era tudo muito diferente, e, as curiosidades que mais nos despertaram a atenção, foram a existência de trinta e nove chaminés das trinta e nove lareiras existentes, os nobres só tomarem banho três vezes por ano (numa tina, e todos na mesma água, dos mais velhos aos mais novos) e a existência de um penico que era despejado pela janela, depois de ser gritado, três vezes seguidas, «água vai».
Finalizada esta visita guiada e depois de um lanche bem merecido, visitamos todo o espaço envolvente ao Paço dos Duques: a capela de S. Miguel (diz a tradição que foi nesta capela que D. Afonso Henriques foi batizado) e o Castelo de Guimarães.
Ao entrarmos no castelo, rapidamente surgiu a curiosidade de ver com os nossos próprios olhos o que os olhos dos soldados daquele tempo alcançavam. E ali, no cimo da muralha, tivemos vista privilegiada para o campo onde Portugal se tornou independente: o campo de S. Mamede.
E assim de repente, quase sem darmos conta, voltamos ao mundo atual, a rir, a tirar fotografias, a falar sobre a aventura vivida, e a caminho de Ribeirão.
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