quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Saltando, de palavra em palavra...

Um chupa-chupa

            Vicente era um velhinho muito especial de quem toda a gente gostava. Apesar do seu cabelo branquinho e das rugas que lhe cobriam a face, Vicente tinha um aspeto jovem. Como já via um bocado mal, para além dos óculos, usava uma bengala que já lhe pertencia desde que era criança, e que o ajudava em várias situações.
            Mas vamos andar atrás no tempo…
            Quando Vicente era pequeno, e quando brincava no parque, encontrou algo que lhe despertou a curiosidade: era uma caixa muito enfeitada. Chegou perto dela e reparou que estava aberta. Lá dentro, estava um chupa-chupa que parecia ser delicioso. Ao pegar nele, algo estranho aconteceu. O chupa, já não era chupa e tinha-se transformado numa bengala de madeira.
-Estarei a sonhar? Parecia mesmo um chupa-chupa! Não faz mal, levo-a para casa! Pode dar-me jeito! – pensou ele.
Passaram dias e dias e esta bengala fazia parte das brincadeiras de Vicente. Um dia, estava ele no parque, e enquanto assistia a uma discussão que já estava a sair dos limites, fechou os olhos pedindo que esta parasse. Ao mesmo tempo, bateu com a bengala três vezes no chão. Quando abriu os olhos, a discussão tinha parado e a bengala tinha-se transformado num chupa-chupa. Admirado com este acontecimento, deu três lambidelas no chupa-chupa, e logo este se voltou a transformar numa bengala.
-Estarei a sonhar? Parecia mesmo um chupa-chupa! Não faz mal…- pensou o Vicente.
Passaram alguns anos e o Vicente era agora um adolescente. A bengala fazia parte da sua vida e muitas vezes a usava para brincar ou para lhe fazer companhia. O Vicente não sabia explicar, mas aquela bengala sempre lhe pareceu ser especial.
Numa bela manhã, enquanto tomava o pequeno-almoço e via televisão, uma notícia chamou-lhe a atenção:
-NOTÍCIA DE ÚLTIMA HORA! UM PERIGOSO FURACÃO DESTRUIRÁ HOJE, PARTE DA CIDADE!
O Vicente levantou-se rapidamente e foi até à janela ver o tempo. Logo se apercebeu que o furacão estava próximo dali. Fechou os olhos, desejando que o furacão passasse. Ao mesmo tempo bateu com a bengala, três vezes, no chão. Quando abriu os olhos, o tempo estava melhor e a bengala era agora um chupa-chupa. Admirado com este acontecimento, deu três lambidelas no chupa-chupa, e logo este se voltou a transformar numa bengala.
A partir desse dia o Vicente percebeu tudo, e percebeu também por que motivo sentia que aquela bengala era especial. É que com ela, podia praticar boas ações e transformar momentos menos felizes, em situações que nunca tinham realmente acontecido. E no final ainda podia dar umas lambidelas num saboroso chupa-chupa! E aquele chupa-chupa era mesmo delicioso! O Vicente comparava o seu sabor a um bolo coberto de chocolate, recheado de caramelo e enfeitado com o mais variado tipo de gomas e rebuçados…
Mas rapidamente concluía que aquele sabor só existia por causa das boas ações que realizava.
Foram muitas as ações que o Vicente praticou: evitou acidentes, impediu assaltos, protegeu crianças de serem maltratadas, defendeu os países das guerras…e bastava para isso fechar os olhos e bater com a bengala três vezes no chão.
E foi assim a vida do Vicente. E, à medida que ia crescendo, era cada vez mais feliz, pois dia após dia praticava uma boa ação.
Ele casou, teve filhos e os seus filhos também tiveram filhos. E, de geração em geração se foi transmitindo a importância de se ser bom e de se praticar boas ações. O que também foi transmitido era o quanto aquele “chupa-chupa-bengala” contribuía para que momentos menos felizes se transformassem em situações que nunca tinham realmente acontecido. Bastava apenas fechar os olhos e desejar o bem!
Já velhote, Vicente sentia-se feliz ao pensar em tudo o que já tinha feito e sentia-se verdadeiramente recompensado por tudo o que tinha conquistado.
Já diz o ditado:
“- Cada um colhe o que semeia…”


Texto coletivo






segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Projeto Escribomanias....para quem tem a mania de escrever!

Quando estruturamos o primeiro texto para o Projeto Escribomanias dissemos que o nosso próximo trabalho sairia em dezembro.
Afinal, tivemos de esperar mais um bocadinho! 
Desta vez calhou-nos um texto argumentativo ou de opinião. Um texto argumentativo é um texto no qual defendemos uma ideia, uma opinião ou até mesmo um ponto de vista, procurando fazer com que quem o lê acredite no que estamos a argumentar.
Nos textos de opinião, opinamos sobre um determinado assunto, contudo para além de breves, estes textos devem ser claros na interpretação dos factos e opinativos. E esta opinião volta-se para o juízo que cada um ou o grupo tem sobre alguma coisa.
Por isso foi este o escolhido. Tendo em conta que muito em breve haverá uma sessão de sensibilização sobre bullying escolar (ver aqui) no Agrupamento de Escolas de Ribeirão, resolvemos dar a nossa opinião, muito breve, sobre o que é isto do bullying.
Fica aqui o nosso contributo:

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

O meu coração é teu!

Com o fim-de-semana chegará um dos dias mais especiais do ano, o dia de S. Valentim.
Este dia é um dia em que os apaixonados trocam mensagens, cartas, presentes e outras ofertas, de forma a mostrar, comemorar e «espalhar» o amor que sentem.
E se há coisa que gostamos de fazer, é espalhar amor por todos os lados... e se lhe pudermos dar asas e mandá-lo voar até às pessoas que mais admiramos, então isso é super-fantástico.
Por isso a atividade que hoje realizamos só reflete aquilo que pensamos no dia a dia em relação ao amor, à amizade e à partilha de sentimentos.
E no que toca a estes sentimentos, só temos uma coisa a dizer a cada uma das pessoas que amamos: 
«- o meu coração é teu!»


quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Convite...

Bullying é um ato caracterizado pela violência física e/ou psicológica, de forma intencional e continuada, de um individuo, ou grupo contra outro(s) individuo(s), ou grupo(s), sem motivo claro.
Trata-se de um comportamento que assenta numa relação desigual de poder entre os intervenientes; ocorre repetidamente e de uma forma hostil e os alunos considerados alvos têm, normalmente, uma ou outra característica que os diferencia dos demais. Pode assumir proporções graves e refletir-se num comportamento anti-social com consequências muito sérias para o futuro, quer para os alunos agressores quer para os alunos agredidos.
Mas, se tiver interesse em descobrir outros aspetos relacionados com o bullying, porque não participar na sessão de sensibilização sobre bullying escolar que se realizará no dia 23 de fevereiro, no Agrupamento de Escolas de Ribeirão?
Fica o convite...



 

O Serviço de Psicologia do Agrupamento de Escolas de Ribeirão em parceria com a Biblioteca Escolar tem o prazer de convidar todos os pais e encarregados de educação para uma Sessão de Sensibilização subordinada ao tema “Bullying Escolar” a realizar no dia 23 de fevereiro (terça-feira), pelas 18:30 horas no Auditório da Escola Básica de Ribeirão EB 2,3.A referida sessão será precedida pela apresentação de um trabalho de expressão corporal, executado pelas alunas da turma 8F, baseado no livro Cartas da Beatriz, de Maria Teresa Maia Gonzalez, que conta a história de bullying no feminino. A vítima é Beatriz, e para desabafar decide escrever cartas ao Pai, que vive a 500 quilómetros de distância. Beatriz é frequentemente humilhada e ameaçada, por um grupo de colegas de turma. Depois de tanto sofrer, Beatriz vai parar ao hospital e teve de contar tudo à Mãe, que decidiu transferi-la de escola. Beatriz, muda de vida e deixa de ter medo, e passa a querer enfrentar tudo e todos.
Uma história muito bonita e muito atual.


sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

É Carnaval, ninguém leva a mal!

Carnaval rima com serpentinas, confettis, animação, disfarces, surpresa, curiosidade, magia, desfile e uma imensidão de palavras que remetem para sentimentos envoltos em alegria.
Considerada uma das festas mais populares e animadas do mundo, é quase a única existente ao longo do ano, em que, miúdos e graúdos, podem despir a sua «máscara» habitual e vestir uma outra máscara que os transforme na mais incrível das personagens.
Super-heróis ou heroínas, personagens de banda desenhada, polícias...entre dezenas de outras, podiam distinguir-se nas centenas de crianças que enchiam o recinto escolar.
Mascarados a preceito desfilamos felizes pelas ruas da vila e fizemos felizes aqueles que com alguma curiosidade esperavam pela nossa passagem. Pelo que vimos, fizemos sucesso, pois para além das pessoas que estavam nas ruas, as pessoas vinham às janelas e às portas das lojas ver o que se passava. Riam, acenavam… parece que fizemos sucesso.
Foi um dia para lá de giro, e como bónus...vêm aí uma deliciosa interrupção letiva que usaremos, com toda a certeza, para recarregar baterias!
Que seja doce...







quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Hoje é o dia...


Máscara «às três pancadas»

Carnaval não é Carnaval se não existir uma máscara que nos torne desconhecidos. E para este Carnaval, mesmo que sirva apenas para marcar a data, arranjamos alguns minutos para elaborar uma máscara quase às três pancadas!
Não foi preciso muito. Com cartolina e papel colorido lá nos arranjamos! 
Ficaram apenas a faltar os elásticos! Não nos podemos lembrar de tudo! E na nossa sala, apesar de existir um bocadinho de quase tudo, há algumas faltas...e elásticos é uma delas!
Mas valeu a intenção! 
Pelo menos algo que não faltou neste pequenino momento foi...diversão!


segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Estar seguro...em segurança!

No âmbito do programa "Escola Segura" realizou-se uma ação de sensibilização sobre segurança pessoal. O cabo Ferreira, do destacamento da Guarda Nacional Republicana de Barcelos, dinamizou esta atividade, tendo a sessão consistido numa intervenção dinâmica em que os alunos aprenderam a atuar na estrada, como peões, passageiros de uma viatura ou condutores de bicicleta. Promoveu-se entre as crianças uma cultura de segurança, tendo sido os objetivos propostos atingidos.
Os alunos foram sensibilizados para a importância de se ter atitudes responsáveis e viram esclarecidas algumas dúvidas sobre estes temas.
Aos alunos foi dada a oportunidade de perceber que podemos diminuir significativamente o número de acidentes se tivermos todos um comportamento mais responsável, quer como peões quer como condutores de bicicletas ou futuros condutores. 
Foi anda abordada a questão do cyberbullying e is cuidados a ter quando «conduzimos» na internet.


E assim começa...fevereiro!


Ao Fevereiro e ao rapaz, perdoa tudo quanto faz.

Aproveite Fevereiro quem folgou em Janeiro.

Em Fevereiro, chega-te ao lameiro.

Em Fevereiro, chuva; em Agosto, uva.

Fevereiro é dia, e logo é Santa Luzia.

Fevereiro quente, traz o diabo no ventre.

Janeiro geoso e Fevereiro chuvoso fazem o ano formoso.

Neve em Fevereiro, presságio de mau celeiro.

O tempo em Fevereiro enganou a Mãe ao soalheiro.

Tantos dias de geada terá Maio, quantos de nevoeiro teve Fevereiro.